domingo, 11 de outubro de 2009

Crônicas inéditas - textos selecionados


TESE QUE QUEBRA A DISCÓRDIA BÁSICA DE ADVENTISTAS E PROTESTANTES
O presente tema pode ser considerado desinteressante ou inútil para muitos que processam a fé em Cristo Jesus, tanto os que seguem a doutrina evangélica de origem protestante, fundada por Martinho Lutero, quanto a dos chamados Adventistas ou sabatistas.Estava, até pouco tempo, incluído nestes que acreditam não adiantar nenhum diálogo a respeito da guarda do sábado ou do domingo como dia do Senhor. Isto porque quando assistia com simpatia tanto a rádio como, principalmente, a TV Novo Tempo, seus principais líderes (se necessário, posso citar dois ou três deles) quando tocavam no assunto em suas pregações o faziam com um rigor autoritário que chegava a ser agressivo com os discordantes e não praticantes daquele princípio básico doutrinário deles. Mas, recentemente, assisti a um programa de TV daquela emissora onde o apresentador debateu e respondeu às colocações de membros de várias denominações protestantes, incentivando que continuassem escrevendo ou telefonando que suas colocações seriam respeitadas e respondidas.Desta forma, resolvi enviar tanto para eles quanto para o meu Blog a tese abaixo descrita que acredito fazer o efeito mencionado no título:
Tenho ciência desde os tempos do meu Seminário que o domingo foi criado por Constantino, o monarca que levou o cristianismo da época descrito no livro de Atos dos Apóstolos e perseguido, para os palácios para se tornar religião da elite romana. Ele sabia da guarda do sábado – sétimo dia da semana - pela grande maioria dos cristãos gentios com base na tradição dos judeus. Apesar de querer combater as tradições judaicas, não poderia alterar a contagem dos sete dias da semana, pois tinha origem na criação de Deus que fez o mundo e o homem em seis dias e descansou no sétimo (alem de outros reforços do número sete como representação de plenitude). Porem fez questão de estabelecer um Dia do Senhor diferente da tradição judaica dentro da semana e resolveu criar o Domingo, cuja origem latina tem este significado "Domenicu" – dia do senhor. Anteriormente este dia era comum como os demais, sendo o primeiro da semana, em que todos trabalhavam.Quando Martinho Lutero, um padre desta Igreja de Constantino que se constituiria na Igreja Católica Romana, colocou suas teses de protesto às criações ou invenções de Constantino, ele tinha muita matéria importante, como o pagamento de indulgências, o purgatório, a missa para os mortos, a adoração à Maria, outras idolatrias, etc, que não considerou o caso da criação do Domingo.Realmente as outras doutrinas sem respaldo bíblico eram bem graves, mas Martinho Lutero esqueceu o fato de que Constantino poderia sim, como fez, estabelecer uma nomenclatura relacionada ao sétimo dia da semana, porque ele é realmente O DIA DO SENHOR, DIA DE DESCANSO para ser guardado conforme os mandamentos. Mas não PODIA CONSIDERÁ-LO AO MESMO TEMPO, O PRIMEIRO DIA DA SEMANA. Não se começa uma semana, um trabalho com descanso como todo o mundo ocidental adotou. A relação com os dias da semana permanece e quebra a relação com a criação de Deus, pois Ele não começou seu trabalho de criação descansando. Por causa deste estabelecimento errado do domingo como primeiro dia da semana, as línguas latinas no verdadeiro começo da semana o intitularam, na tradução para nossa língua, de 2ª feira (feira significava trabalho pelas relações primárias de comércio baseado em trocas). Seria como se ensinasse tabuada para as crianças começando a contar assim; 2, 3, 4, etc.O primeiro dia da semana deveria ser chamado de 1ª feira e, assim sucessivamente, até o sétimo dia que é o dia do Senhor, intitulado indiferentemente de SÁBADO (que é mais tradicional e mencionado do Velho Testamento) e/ou DOMINGO, dia de descanso como consagrado no nosso pais e em todo o mundo ocidental. Não acredito que esta forma esteja colidindo com os mandamentos de Deus, onde se baseia a doutrina dos Adventistas, e apesar de não querer desobedece-los, descumprem os protestantes. Aliás, os Adventistas que vivem na nossa sociedade ocidental e cumprem o que se tornou tradição geral de não trabalhar aos domingos, apesar de guardar o dia anterior por considerar o Sábado que é na contagem errada de Constantino o sétimo dia da semana e na contagem dos dias úteis seria 6a feira. Esta foi a armadilha que fez estes grupos tão afinados nos princípios restantes da Bíblia Sagrada, nos Evangelhos, etc., terem esta discórdia básica que pode ser quebrada com base nestas considerações. Aliás, a denominação inglesa dos protestantes, os Anglicanos, não dando muita importância nem para a ordem e relação dos dias da semana nem para a nomenclatura estabelecida por Constantino, deu nomes particulares para os dias da semana. O domingo em inglês (que é a língua mais considerada como internacional), por exemplo, é SUNDAY que NÃO significa nem o sétimo dia nem o dia do Senhor, e sim O DIA DO SOL (muitos justificam por Constantino ser chamado de Rei iluminado que gostava muito do sol). A tão errada 2ª feira é MONDAY que significa DIA DA LUA, e por aí vai, terminando no mais grave da irreverência de denominação dos ingleses chamando o SÁBADO de SATURDAY que significa DIA DE SATURNO...
Isto exposto acredito que, pela boa vontade e compreensão, ambas as partes podem se entender e colocar uma pedra no assunto, repreendendo a armadilha que uma mente voltada para os ensinamentos de Cristo Jesus não pode deixar permanecer por ser uma discórdia desnecessária. Em 05.10.09 Prof. Angelo M. Moreira da Rocha

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