segunda-feira, 24 de junho de 2013

UMA CRISE SEM LIDERANÇA E A SUA INTERPRETAÇÃO DIFUSA

Não poderíamos deixar em branco os fatos atuais da nossa ordem do dia que está marcando uma transformação social no nosso país que carece, ainda, de ser mais claramente decifrada.
Como o nosso Blog é um jornal moderno com viés muito bem identificado com as lições de vida, espiritualidade e a ética dos comportamentos humanos, os presentes acontecimentos têm lugar certo na nossa agenda por se enquadrar naqueles que, apesar de não serem exclusivos do nosso meio ambiente local, possui uma significação extensa e tão abrangente que vai além das nossas fronteiras nacionais.

Antes de esboçar uma interpretação a respeito destas manifestações a que estamos nos referindo, vamos mencionar relatos de dois homens públicos que consideramos verdadeiros expoentes nos campos sociais e econômicos. O primeiro deles, senador Cristovam Buarque, destacou com propriedade a falta de uma LIDERANÇA na crise que atravessamos. Deu a entender que "neste panorama nacional só há um nome forte e externo que seria o do cidadão suíço, Joseph Blatter, presidente da FIFA". Realmente ele acompanha com intervenções exageradas a situação brasileira - o que não passou despercebido pelos manifestantes que exibiram cartazes como estes: QUEREMOS UM BRASIL PADRÃO FIFA. Porem, sua preocupação se prende a curto prazo com a realização da Copa das Confederações (ou das manifestações) e a médio prazo com a Copa do Mundo - também incluída nos protestos. Mesmo assim consideramos este senhor como sendo um nome irrelevante ou somente pontual na abordagem da nossa realidade sociopolítica. Neste aspecto o nome de Joaquim Barbosa emerge de forma mais real considerando que os manifestantes rejeitaram e queimaram as bandeiras partidárias com a palavra de ordem: "O povo unido não precisa de partido". Colabora para este caso como ele foi considerado pela massa insurgente (que se autodenominou como "o monstro despertado") como sendo uma garantia ou esperança de que não será preciso reativar as manifestações para impedir que os mensaleiros sejam poupados ou também que a famigerada PEC 37 seja aprovada.
Alguns chegaram a dizer junto ao comentário do nome do presidente do STF, que "chegou a hora do Brasil ter o seu Obama". Esta previsão de futurologia é uma das interpretações que consideramos DIFUSAS demais, acrescida do fato de que o presidente dos EUA tinha um passado de destaque político que muitos consideram essencial nesta liderança.
O próximo homem público que destaco como autoridade no assunto, trata-se de Henrique Meirelles que, na sua coluna de domingo na Folha de São Paulo, destacou:
"Não há dúvidas de que vivemos uma crise de produtividade no país, e isso está longe de ser mero conceito econômico teórico. É algo que atinge a todos diariamente. Quando discutimos a necessidade de aumentar a produtividade com licitações de portos, rodovias, aeroportos, ferrovias (estádios de futebol, acrescentaria eu), por exemplo, debatemos algo que terá impacto na vida de cada um e nos preços dos produtos. Mais importante ainda, é preciso consolidar os valores de um trabalho bem executado. Eles devem estar presentes da escola à universidade e seguir no governo, na empresa e no terceiro setor (serviços). Portanto, o grande desafio do país é voltarmos a recuperar o orgulho de um trabalho bem feito em todos os níveis. A ética, nesse movimento, será fundamental".
No fundo, esta importante interpretação do ex-diretor do Banco Central, se resume na necessidade de melhoria geral da QUALIDADE DE VIDA do brasileiro, que é o caminho da transformação que já se torna clara no desejo da população por um Brasil melhor.
Sem querer "chover no molhado" engrossamos o coro contra os vandalismos nas manifestações, acrescentando a respeito desta dificuldade de separar "o joio do trigo" as frases abaixo que caracterizam respectivamente os que deturpam o movimento e os que conseguem superar estes problemas, para as quais solicito o pronunciamento dos leitores/seguidores do Blog a respeito de serem ou não representativas da situação:
1 -  "Alguns homens não podem ser intimidados ou convencidos. Alguns homens só querem assistir o mundo pegar fogo". Alfred, o Mordomo do Batman;
2 - "Devemos nos surpreender mais pela maldade da natureza humana, que é capaz de tão terríveis crueldades aos seus semelhantes, ou pela excelência da graça divina, que é capaz de sustentar os fiéis sob tais crueldades e guarda-los em segurança". Mathew Henry
       

quarta-feira, 19 de junho de 2013

UM ANIVERSÁRIO SIMPLES MAS SIGNIFICATIVO

Comemoramos o aniversário desta 2a feira próxima passada da forma que consideramos a mais essencial: junto à FAMÍLIA e agradecendo muito à DEUS por mais um ano de bênçãos. Registramos abaixo através do casal Flávio e Gabi (eles somente nomeados e a mesa do bolo sem destaque ao fundo da foto) o momento em que o Pr. Josimar cantava conosco e alguns irmãos/amigos um louvor que costumamos pedir nestas oportunidades cujo estribilho tem este texto: 'QUANTAS BÊNÇÃOS DIGA QUANTAS SÃO, RECEBIDAS DA DIVINA MÃO; VEM DIZE-LAS, TODAS DE UMA VEZ E VERÁS SURPRESO QUANTO DEUS JÁ FEZ".
E, para confirmar tudo isto, exatamente na data natalícia, tivemos uma causa resolvida da forma melhor do que imaginamos na Prefeitura da nossa cidade. Abaixo da foto principal, registramos também a "anjinha" Luciana portadora desta mais recente bênção.
 
 
   

terça-feira, 11 de junho de 2013

NOSSA EDUCAÇÃO DE “SAIAS JUSTAS” LITERALMENTE

Quem tem lido nossos artigos, tanto os antigos de jornal como os deste Blog, sobre este campo em que desenvolvemos por muitos anos nossa profissão, não vai ficar surpreso com este fato marcante de onde nós chegamos com a EDUCAÇÃO no Brasil. Vamos ao exemplo que aconteceu no dia de ontem na maior cidade do nosso país:

Às vésperas de completar 70 anos de tradição no ensino na cidade de São Paulo, o Colégio Bandeirantes, também conhecido como "Band", viveu uma situação incomum nesta segunda-feira.
Para usar um lugar comum, o Band, situado na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, experimentou uma SAIA JUSTA quando cerca de 250 alunos – muitos deles, meninos – praticaram um protesto chamado de o "saiaço".
Destacamos dentre as notícias a respeito, o relato de Bob Fernandes no portal terra que afirma ter tudo começado na quinta-feira, dia 8 deste mês, e teve um segundo capítulo na sexta-feira, 9, quando dois alunos não puderam assistir à aula por estarem vestindo saia.
Mauro de Salles Aguiar que é diretor do Colégio Bandeirantes, de São Paulo expõe fatos e argumentos sobre o ocorrido na manhã desta segunda-feira, 10, largamente divulgado nas redes sociais:
“Isso começou às sete da manha da sexta-feira (9), quando um aluno foi barrado por um inspetor que considerou inadequada a roupa, a saia. Se fosse um traje de banho, seria barrado da mesma forma, e também se estivesse de gravata como se fosse para um casamento. Porque não é adequado para a situação de uma escola, não é uma formatura, um casamento ou praia, seria um constrangimento para professores e alunos na sala de aula”.
Indagado porque, na véspera, na quinta-feira (8), outro aluno não pode assistir a aulas porque também estava de saia depois de fantasiar-se para uma festa junina, respondeu:
“Veja, ele veio de papel trocado e ai foi assistir à aula de mini-saia. É um comportamento inadequado. Um menino de mini-saia, cueca aparecendo, o professor se sente constrangido, como se sentiria se fosse uma menina de biquíni. O professor não é obrigado a assistir a isso e se sentiu incomodado, o aluno teve que se trocar e acho que isso é razoável.
E sobre o que aconteceu na sexta-feira, disse:
 “Eu cheguei ao colégio às dez e quinze da manhã sem saber de nada e o aluno estava na rua, em frente à escola, vestido de saia. Interpretei aquilo como uma afronta à escola. Não me dirigi ao aluno, conheço e sei das tendências modernas de saias para homens.
 A escola, desde março, tem um grupo trabalhando com o tema diversidade, tratamos esse tema desde o início do ano, e sexualidade é o tema desse primeiro semestre. Isso para, inclusive, assessorar a diretoria, porque não é só vestimenta. Os papeis sociais, do homem, da mulher, estão sofrendo fluidez.
E como trabalhar isso numa escola com dois mil e setecentos alunos, cento e cinquenta professores, cem funcionários, fora os terceirizados, uma comunidade desse tamanho?
Uma cultura não se muda da noite para o dia. Claro que existe o problema do preconceito. Eu mesmo tenho mais de 60 anos e para mim é estranho ver um aluno vestindo assim às dez da manhã. Mas eu sou muito preocupado com a questão da segurança, muito, e foi o que mais me preocupou ao ver o aluno daquela maneira na rua. Inicialmente, vi aquilo como uma afronta, mas depois fui mudando a minha opinião. Eu, a escola, entendemos que é algo ideológico, inclusive com apoio da família. E não era uma saia de mulher, era uma saia elegante, feita para homem”.
Perguntado se o colégio puniu ou irá punir algum aluno depois da manifestação, do "Saiaço" desta segunda-feira, o Diretor concluiu:
 “Não houve e nem haverá punição alguma, não é nossa maneira de ver e agir”.
E fez questão de ressaltar:
“ Vamos completar setenta anos e o Bandeirantes não discrimina por gênero, por raça, por nada. Temos professores, temos coordenadores que são negros, negras, e nunca houve discriminação. Acabamos de mandar uma ex-aluna, hoje professora, para um mestrado em Nova York.  Ela é negra, e o colégio é quem está pagando a ida dela".
Este é o retrato do nosso ensino e que vai repercutir nas Faculdades, tire suas conclusões a respeito... 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2.013


Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.
A comida desperdiçada na América Latina poderia alimentar 300 milhões de pessoas.
Em 2013, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente - o equivalente a um terço de toda a produção mundial. Somente nos chamados países desenvolvidos, são 222 milhões de toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a África Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o planeta, uma em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem por desnutrição.

Preferimos, sem desconhecer esta realidade triste, ressaltar as beleza da natureza do Deus Criador Todo Poderoso que o homem, além de não amar o próximo cuidando dos mais necessitados, teima em não tratar com a devida prioridade este meio ambiente em que vive e tira seu sustento. Segue uma seleção de imagens a respeito: