segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

RESTAURAR RELACIONAMENTOS

Os relacionamentos mais íntimos podem adoecer. As amizades mais próximas podem se acidentar nos rochedos das decepções e das mágoas. As palavras de amor podem ser substituídas pelas acusações ferinas; os abraços fraternos podem ser trocados pelo afastamento gelado; a alegria da comunhão pode ser perturbada pela tristeza da mágoa.
Os relacionamentos adoecem na família, no trabalho e na igreja. Pessoas que andaram juntas e comungaram dos mesmos sentimentos e ideias, afastam-se. Cônjuges que fizeram votos de amor no altar ferem um ao outro com palavras duras. Amigos que celebravam juntos as venturas da vida distanciam-se. Parentes que degustavam as finas iguarias no banquete da fraternidade recuam amargurados. Irmãos que celebravam festa ao Senhor no mesmo altar, apartam-se tomados por gélida indiferença, às vezes aguçada pela competição pessoal.
Como podemos RESTAURAR esses RELACIONAMENTOS quebrados? Como podemos despojar-nos da mágoa que nos atormenta? Como podemos buscar o caminho do perdão e tomar de volta aquilo que o inimigo saqueou da nossa vida?
Devemos começar reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relacionamentos. É mais fácil acusar os outros do que descobrir e aceitar nossos próprios erros. É mais fácil ver as falhas dos outros que admitir as nossas próprias. É mais cômodo recolher-nos na caverna da autopiedade do que reconhecer com honestidade a nossa própria culpa. A cura dos relacionamentos prejudicados começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as suas feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa, seja qual for a sua parcela no problema.
Após esta parte, não fica difícil tomar atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação. A honestidade de reconhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conosco é o caminho mais curto e seguro para termos vitória na restauração dos relacionamentos. Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o PERDÃO e a reconciliação. Não podemos nem devemos ficar na retaguarda, nos enchendo de supostas razões, esperando que os outros tomem a iniciativa. Devemos dar o primeiro passo e contar que Deus honrará essa atitude correta. É mais fácil falar de perdão do que perdoar, mas ele é necessário. O perdão também não é coisa rasa. Não podemos nos contentar com uma cura superficial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa ou do rancor nem achar que o silêncio ou o tempo, por si só, possam trazer cura para esses relacionamentos. Devemos perdoar porque e como fomos perdoados por obra e graça milagrosa de Deus.
Não podemos garantir, apesar de ser muito bom, que apagamos do registro da memória toda ofensa e quebra de relacionamentos. Porem, ao lembrar delas, podemos também sentir a alegria da cura dos relacionamentos no banquete da reconciliação que Deus nos possibilita.

Adaptado de texto do Pr. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

CARNAVAL CARIOCA: SAUDOSISMO OU OUTRO PRODUTO EM EXTINÇÃO?

Para que meus leitores e seguidores não pensem logo que vou fazer uma análise cristã desta festa profana denominada Carnaval, vou reproduzir grande parte de uma crônica de um famoso jornalista de importante jornal paulista, Janio de Freitas, que apenas sei que tem muito prestígio na mídia, conhece o Brasil e o Rio com suficiente isenção para emitir opinião abalizada à qual, na condição de carioca que já participou quando criança/adolescente destes dias de folia, entendo e concordo:

“Grande e duradouro sucesso de público e de crítica, a expressão Carnaval carioca passou um período sumida, de raro em raro alguém a visitava no asilo da história. Esta expressão como autêntica, pura e legítima não tem mais sentido. Não o perdeu por desuso, muito ao contrário. Ali, entre as velharias do asilo, a maioria deformada por falta de rigor histórico ou excesso de fraude interesseira, Carnaval carioca foi sempre o repositório zeloso de originalidades que tinham seu encanto.
A reanimação, recente e crescente, dos dias reservados ao Carnaval tem no Rio, como centro de tudo que então se passa, o desfile das “escolas de samba”: “a maior festa do mundo”, dizem, pelo planeta afora, um de seus slogans no comércio internacional de turismo e os meios de comunicação de lá e de cá. Festa de quem ou para quem? Carnaval é, por definição, festa popular, o povo em festa.
No sambódromo, pesadão, um maciço de concreto, feio e óbvio, “povo” exige nova definição. No mês passado, por mais de uma vez a imprensa do Rio noticiou a procura de negros dos subúrbios por algumas “escolas de samba” para participar dos seus desfiles. Isso, na pista.
Na assistência, o preço das arquibancadas e a reserva para os pacotes turísticos sugerem onde foi parar o povo mesmo. Aliás, o afastamento intransponível do “povo” em relação ao que se passa na pista, tal como se assistisse a um balé no Municipal, e os numerosos e vastos salões chamados de camarotes já diriam o suficiente sobre a relação do sambódromo com festa popular.
E, para sintetizar o vasto assunto, agora começou no Rio de Janeiro o Carnaval à maneira de Salvador, em que cantores têm camarotes e palanques de onde conduzem o Carnaval, uma espécie de show aberto. Nada a ver com o verdadeiro Carnaval carioca.
Nesse quesito das marchas, não se pode esquecer a força do grotesco: o que seria o samba do desfile sob a responsabilidade do que se denomina “escola de samba” é um ritmo inidentificável, horrendo, com as “celebridades” e as modelos arrastando os pés como velhinhos de últimos cansaços e, diante de alguma câmera, dando uns pulinhos como se o chão estivesse pelando – é o seu “samba no pé”. E aos lados das chamadas alas, atrás, por toda parte, uns sujeitos gritando “corre!”, “acelera!”, “correndo mais depressa!”.
Com o tempo estas e outras mudanças seriam previsíveis. Mas não desse jeito. Não precisava, ao menos, deixar de ser o Carnaval carioca.”
Pior que este estado em que chegou esta festa carioca só o Bando de Besteiras Banais - BBB - que não por acaso é outro "carro forte" do mesmo canal de TV...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

QUAIS SÃO AS OITO MAIORES RELIGIÕES EM SEGUIDORES?

Como na penúltima postagem coloquei minha postura sobre o cristianismo sem influências prejudiciais de doutrina religiosa, quero deixar mais claro agora que não estava desconhecendo as demais religiões. Assim vou apresentar abaixo as oito maiores em termos de números de seguidores, dentre as doutrinas espalhadas pelo mundo o que não é fácil saber ou lembrar. Utilizamos uma fonte conhecida e lembrada por um irmão, a Revista Superinteressante. Confira a lista em ordem decrescente que foi preparada com adaptações e comentários meus:

8. Espiritismo (aprox. 13 milhões de adeptos)

Espiritismo não é exatamente uma religião, mas o seu misticismo também entra na lista. A sobrevivência imediata do espírito após a morte e a reencarnação são as bases dessa doutrina, que surgiu na França e se expandiu pelo mundo a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec (1857), à qual se acrescenta uma tendência de sincretismo (conjugação, mistura) com outras religiões. 


7. Judaísmo (aprox. 15 milhões de adeptos)

Atualmente, a maior parte dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados Unidos, para onde migraram fugindo da perseguição nazista. Mesmo assim, os judeus representam somente 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso, na Argentina, nossos hermanos judeus são 2% da população. Difere-se do cristianismo pelo apego radical à tradição hebraica e a espera da vinda de um Messias que seria o seu cristo.

6. Sikhismo (aprox. 20 milhões de adeptos)

Embora pouco difundido, o Sikhismo é a sexta maior religião do mundo. A doutrina monoteísta foi fundada no século 16 por Guru Nanak e se baseia em seus ensinamentos. O sikhismo nasceu na província de Punjab, na Índia, e grande parte de seus seguidores ainda vivem na região. Eles representam 1,9% da população da Índia e 0,3% de Fiji.

5. Budismo (aprox. 376 milhões de adeptos)

A doutrina baseada nos ensinamentos de Siddharta Gautama, o Buda (600 a.C.), busca a realização plena da natureza humana. A existência é um ciclo contínuo de morte e renascimento, no qual vidas presentes e passadas estão interligadas. Como era de se esperar, essa religião oriental é a principal doutrina em vários países do sudeste asiático, como Camboja, Laos, Birmânia e Tailândia. É a segunda maior religião oriental: 71,4% da população é praticante.

 4. Religião tradicional chinesa (aprox. 400 milhões de adeptos)

“Religião tradicional chinesa” é um termo usado para descrever uma complexa interação entre as diferentes religiões e tradições filosóficas praticadas na China. Os adeptos da religião tradicional chinesa misturam credos e práticas de diferentes doutrinas – sincretismos - como o Confucionismo, o Taoísmo, o Budismo e outras religiões menores. Com mais de 400 milhões de praticantes, eles representam cerca de 6% da população mundial.


3. Hinduísmo (aprox. 900 milhões de adeptos)
Baseado nos textos Vedas, o hinduísmo abrange seitas e variações monoteístas e politeístas, sem um corpo único de doutrinas ou escrituras. Os hindus representam mais de 80% da população na Índia e no Nepal. Mesmo com tamanha variedade são apenas a terceira maior religião do mundo. Porém, ostentam um título mais original: o maior monumento religioso do planeta. Trata-se do templo Angkor Wat – depois convertido em mosteiro budista – que tem cerca de 40 quilômetros quadrados e foi construído no Camboja no século XII.

2. Islamismo (aprox. 1,6 bilhões de adeptos)

A medalha de prata na lista das religiões é dos muçulmanos. Segundo projeções, daqui vinte anos, eles serão mais de um quarto da população mundial. Se esse cenário se concretizar, o número de muçulmanos nos Estados Unidos vai mais do que dobrar e um quarto da população israelense será praticante do islamismo. Além disso, França e Bélgica se tornarão mais de 10% islâmicas. Não é fácil admitir isto e nós também temos restrições e até uma rejeição esperançosa a respeito, apesar de não desconhecer sua tendência de conjugar religião e Estado com fins de conquistar adeptos até mesmo por meio de meios bélicos.

1. Cristianismo (aprox. 2,2 bilhões de adeptos)

 


Mesmo com o crescimento de outras religiões, o cristianismo continua sendo a doutrina com mais adeptos no mundo todo. Porém, seus seguidores têm mudado de perfil. Há um século, dois terços dos cristãos viviam na Europa. Hoje, os europeus representam apenas um quarto dos cristãos. Mas, o interessante mesmo é apontar onde o cristianismo mais cresceu no último século: na África Subsaariana. De 1910 para cá, a população cristã da região saltou de 9 para 516 milhões de adeptos. Mas o país de maior proporção cristã continua sendo o Brasil. Aqui aproveitamos para ressaltar que, como vimos nas demais religiões, a organização do homem continua influenciando e estabelecendo os padrões da crença espiritual. Certamente por esta razão chegamos àquela conclusão que apresentei sobre a situação atual dos dois principais grupos religiosos cristãos no Brasil, apesar dos protestantes hoje já estarem se aproximando de uma proporção de divisão equilibrada com os católicos, mormente se só forem considerados os seguidores praticantes.

Fonte: Revista Superinteressante; Pew Research Forum on Religion & Public Life e The Association of Religion Data Archives.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

QUEM SÃO OS MAIS RICOS?

Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro, Bill Gates e outros.
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não! Vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei o porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos são maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos seus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles leem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iriam reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que veem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
E você, como se considera? Rico ou pobre?
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO...

Este texto me foi enviado como sendo escrito por Armando Fuentes Aguirre, conhecido no México como Catón. Parece ser um escritor, mas tive que corrigir alguns erros de grafia, o que também pode ser obra do tradutor do espanhol para o português. O principal é o sentido correto do texto ao qual acrescentaria que sou um alegre e falador servo de Deus que também me considero desta forma rico – vejam o que um mero professor aposentado pode ser, apesar de tudo - e com a consciência de agradecer a Ele as partes do corpo que estão funcionando bem e tratar das que já apresentam o normal desgaste do tempo, através do Time da Saúde que menciono neste Blog e não deixar de fazer minha parte nas caminhadas e exercícios físicos.