sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

UM OLHAR DIFERENTE PARA A TV E SIMILARES


A professora Maria pediu aos alunos de ensino fundamental que fizessem uma redação sobre o que eles mais gostariam que Deus fizesse por eles, incentivando-os a fazerem uma boa e objetiva redação, pois ela seria muito importante para o aprendizado deles e valeria muito no seu conceito. Recolheu as redações ao final da aula e prometeu traze-las corrigida na próxima aula.
À noite, corrigindo as redações em casa, ela se depara com uma que a deixou muito emocionada e pensativa. Neste momento, seu marido acaba de entrar em casa e ao vê-la com os olhos vermelhos diz: - O que aconteceu?
Ela respondeu: - Esta redação de um dos meus alunos fala por si só, pode ler.
Então o marido, com a curiosidade de quem não entendeu nada, passou a ler em voz alta:
- "Senhor, hoje quero te pedir algo especial: me transforme em um televisor. Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive como uma TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor. Ser levado a sério quando falo. Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda, que meus irmãos "briguem" para estar comigo, para terem o meu controle. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir e instruir a todos. Senhor, não te peço muito... Só quero viver o que vive qualquer televisor! Muito obrigado em nome de Jesus Cristo, amem !”
A professora e seu marido, então, se abraçaram e entenderam o recado. Estabeleceram uma aliança para “derrubar” o poder da televisão em seu lar e com os seus filhos. Isto nos deixa, por fim, uma lição bem simples de não interpretar a TV como uma maldita invenção americana. Invenção que passou por um controle de qualidade no inferno (recebeu atestado ISO 666) antes de se expandir por todo o mundo. Nem, também, permitir o seu uso excessivo a ponto de prejudicar o relacionamento humano tão necessário e até imprescindível, quando se trata do convívio familiar, do desabafo de pais e filhos e, principalmente, do momento de comunhão em oração. Aplica-se o mesmo equilíbrio para os modernos computadores que tanta utilidade, pesquisa e comunicação nos trazem, por isto mesmo devem estar sob alerta de controle do uso excessivo prejudicial àqueles aspectos humanos e espirituais de maior importância mencionados.

Prof. Angelo M. Moreira da Rocha

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