quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

COM O GARFO NA MÃO

Havia uma mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem".

Passado algum tempo, ligou para seu maior amigo que era um advogado experiente e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos. Conversaram sobre todos os aspectos legais inerentes aos seus desejos e ela lhe disse também ao final todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário.

Tudo estava em ordem e o amigo se preparava para sair quando a mulher se lembrou de algo muito importante. Disse, então:

- Tem mais uma coisa!

- Do que se trata? Perguntou o amigo.

A mulher continuou: Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita!

O homem ficou olhando à amiga sem saber o que dizer.

- Isto é uma surpresa para você, não é?

- Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido, respondeu o amigo. A mulher então explicou: Quando eu era criança e visitava minha avó, após o almoço quando os pratos e talheres começavam a ser recolhidos, minha avó se inclinava em minha direção e cochichava em meu ouvido: Não esqueça! Mantenha o seu garfo! Era minha parte favorita, porque sabia que algo melhor estava por vir, seja um bolo de chocolate, uma cocada especial, uma torta de maçã com cobertura de morango, um pudim ou um novo doce que ainda não tinha provado.  

Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão. Então, perguntarão: Afinal, porque o garfo? Então quero que lhes diga: Ela mantém seu garfo porque o melhor está por vir!
Esta estória talvez emocione a alguns, como também me levou quase às lágrimas com a lembrança de minha avó que, pela tradição européia, sabia fazer comidas e doces deliciosos. Mas o que considero mais importante é acrescentar o texto especial e oportuno abaixo:
“mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” – 1a Coríntios 2.9.

Prof. Ângelo M. Moreira da Rocha

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