terça-feira, 12 de junho de 2012

NO DIA DOS NAMORADOS UM ROMÂNTICO TESTE DE AMOR

Benjamim Reynard levantou-se do banco, endireitando o seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia, mas o rosto não: “A garota com a rosa!”
Seu interesse por ela havia começado três anos antes, numa biblioteca da Florida. Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome da primeira proprietária: Srta. Caroline Reed.
Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York. Benjamim escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e convidando-a corresponder-se com ele. Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta (claro que não era época dos e-mails dos nossos dias) era uma semente caindo num coração fértil. Um ROMANCE de companheirismo. Reynard pediu uma fotografia, mas ela recusou... Ela pensava que, se realmente ele se importasse com ela, sua aparência não importaria...
Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro às 7 da noite na Grand Central Station em New York. "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa branca que estarei usando na lapela". Então, pontualmente às 19:00 h, ele estava na estação procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto antes. Uma jovem aproximou-se de mim, diz ele. Sua figura era linda! Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros; seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena; com finos lábios e seu queixo de uma firmeza delicada. Estava vestida com blusa branca e uma saia verde claro cintilante como flores da primavera. Eu me dirigi a ela, permanece relatando, inteiramente esquecido de perceber que a mesma não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno e provocativo sorriso, curvou seus lábios. "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?" Ela murmurou. Quase incontrolavelmente dei um passo para junto dela, e então eu vi Caroline Reed. Ela estava parada quase que exatamente atrás daquela garota com a rosa na lapela.
Era uma mulher já passada dos 50 anos, tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque. Ela era magra e usava óculos, seus pés compactos confinavam em sapatos de saltos baixos. E a garota de blusa branca seguiu seu caminho rapidamente.
Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de seguir a primeira que vi, mas também tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito, verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas últimas atribulações. E então ela parou! Sua face muito pálida era delicada e sensível, seus olhos tinham um calor e simpatia. Eu não hesitei. Sentia alguma coisa que talvez não fosse amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.
Eu balancei a cabeça, cumprimentei-a e mostrando o livro que segurava pela mão e que foi o instrumento do nosso relacionamento, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento e disse: Sou o Tenente Benjamim Reynard, e você deve ser a Srta. Reed. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?
O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso: Eu não sei o que está acontecendo, ela respondeu, aquela jovem de blusa branca que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa na minha blusa. Ainda me disse que, somente se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante da esquina. E acrescentou simplesmente que isso era um tipo de TESTE!
Bem, quanto a mim Benjamim, não parece difícil compreender a alegria e admiração renovada por mais aquele traço de firmeza de caráter inteligente, compondo a indescritível beleza da verdadeira Srta. Caroline Reed, com quem num salto do meu coração acelerado logo a encontrei para nunca mais perder, e tive a certeza de que a real natureza do coração de uma pessoa é a maneira transparente e sincera de como ela vê e responde a alguém ...

3 comentários:

  1. Oi amigo, surpresinhaaaaaa

    http://fortalezanobre.blogspot.com.br/2012/06/pericles-moreira-da-rocha-popular-por.html

    Vem mais por aí

    Abraços

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  2. Obrigado querida amiga, saudações que Deus abençoe sua vida, família e trabalho. Prof. Angelo

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  3. Espero q goste:

    http://fortalezanobre.blogspot.com.br/2012/06/aderson-moreira-da-rocha-um-brilhante.html

    Forte abraço, querido e obrigada pelo carinho, lhe desejo em dobro.

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