Benjamim Reynard levantou-se do
banco, endireitando o seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho
através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele
conhecia, mas o rosto não: “A garota com
a rosa!”
Seu interesse por ela havia começado
três anos antes, numa biblioteca da Florida. Tirando um livro da prateleira,
ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a
lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia
de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome da primeira proprietária:
Srta. Caroline Reed.
Com tempo e esforço ele localizou
seu endereço. Ela vivia em New York.
Benjamim escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e
convidando-a corresponder-se com ele. Na semana seguinte ele embarcou num navio
para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles
desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta (claro
que não era época dos e-mails dos nossos dias) era uma semente caindo num
coração fértil. Um ROMANCE de companheirismo. Reynard pediu uma fotografia, mas
ela recusou... Ela pensava que, se realmente ele se importasse com ela, sua
aparência não importaria...
Quando
finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu
primeiro encontro às 7 da noite na Grand Central Station
Era uma mulher já passada dos 50
anos, tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque. Ela era magra e usava
óculos, seus pés compactos confinavam em sapatos de saltos baixos. E a garota
de blusa branca seguiu seu caminho rapidamente.
Eu me senti como se tivesse sido
dividido em dois, tão forte era meu desejo de seguir a primeira que vi, mas
também tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito,
verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas últimas
atribulações. E então ela parou! Sua face muito pálida era delicada e sensível,
seus olhos tinham um calor e simpatia. Eu não hesitei. Sentia alguma coisa que
talvez não fosse amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma
amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.Eu balancei a cabeça, cumprimentei-a e mostrando o livro que segurava pela mão e que foi o instrumento do nosso relacionamento, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento e disse: Sou o Tenente Benjamim Reynard, e você deve ser a Srta. Reed. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?
O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso: Eu não sei o que está acontecendo, ela respondeu, aquela jovem de blusa branca que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa na minha blusa. Ainda me disse que, somente se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante da esquina. E acrescentou simplesmente que isso era um tipo de TESTE!
Bem, quanto a mim Benjamim, não parece difícil compreender a alegria e admiração renovada por mais aquele traço de firmeza de caráter inteligente, compondo a indescritível beleza da verdadeira Srta. Caroline Reed, com quem num salto do meu coração acelerado logo a encontrei para nunca mais perder, e tive a certeza de que a real natureza do coração de uma pessoa é a maneira transparente e sincera de como ela vê e responde a alguém ...
Oi amigo, surpresinhaaaaaa
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Vem mais por aí
Abraços
Obrigado querida amiga, saudações que Deus abençoe sua vida, família e trabalho. Prof. Angelo
ResponderExcluirEspero q goste:
ResponderExcluirhttp://fortalezanobre.blogspot.com.br/2012/06/aderson-moreira-da-rocha-um-brilhante.html
Forte abraço, querido e obrigada pelo carinho, lhe desejo em dobro.