quinta-feira, 17 de maio de 2012

Em fim uma notícia positiva no Ensino Brasileiro – Na Educação Superior Brasil desponta como referência em cursos de pós-graduação.

É muito bom ter uma notícia positiva em meio ao pessimismo dos setores do Ensino brasileiro, incluindo a Graduação e a Pós Graduação. Nestes últimos graus, sempre tive a impressão de que nossa produção científica fosse de qualidade internacional. Os alunos de curso PRESENCIAL (não havia outra invenção perniciosa na época) com bolsa da CAPES, como eu tive, são estimulados a produzir bastante material, dentre os quais muitos se destacam. É preciso manter os cursos PRESENCIAIS normais, principalmente na Pós Graduação sensustrito (mestrado e doutorado), diante deste surto moderno de cursos SEMI-PRESENCIAIS E NÃO-PRESENCIAIS. Também é necessário prestigiar Instituições como a USP, a Universidade de Viçosa e a UFRJ, responsáveis pela maior parte do bom corpo docente e discente, indispensáveis a esta situação de destaque do nosso ensino superior.
Dito isto, vamos a notícia de 12 de maio deste ano divulgada pelo portal terra e de origem dos órgãos públicos de controle dos cursos superiores:
“Ainda durante a graduação, muitos estudantes começam a pensar no que fazer depois de pendurar o diploma na parede. A carreira acadêmica é uma das opções e, em Mestrado e Doutorado o Brasil desponta como referência. De acordo com o Institute for Scientific Information, considerado a primeira indústria da informação interdisciplinar, o País aparece entre os líderes em publicação acadêmica nas áreas de Agricultura, Ciência de plantas e animais e Ciências sociais. Responsável pelo ranking de qualidade de cursos e Instituições brasileiras, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aponta o número de publicações como um dos critérios de avaliação. As notas máximas indicadas pela instituição, 6 e 7, equivalem "ao alto padrão internacional".
Ciências da agricultura é a área acadêmica com maior quantidade de material acadêmico publicado - alcançando a segunda colocação mundial, com 7,85% da produção. Entre as mais bem colocadas, estão a Escola Superior de Agricultura (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Agronomia, mestrado e doutorado em Genética e melhoramento de plantas e em Solo e nutrição de plantas recebeu nota máxima na avaliação da Capes, realizada em 2010. Classificação semelhante alcançou a pós-graduação em Entomologia.
Segundo o coordenador do programa de pós-graduação em Entomologia da Esalq, José Maurício Simões Bento, a qualidade das linhas de pesquisa está ligada ao corpo docente e discente. "Temos recursos humanos muito bons. Nossos professores são reconhecidos nacional e internacionalmente, o que acaba destacando muito o programa. Pertencer à USP também nos confere estrutura de pesquisa e ensino do mais alto nível", diz. O professor destaca que recursos de projetos nacionais e internacionais também ajudam a manter uma pesquisa de ponta. "Temos força de pesquisa e alunos muito bem selecionados. A concorrência é grande, e isso faz com que tenhamos um ciclo vantajoso", acrescenta.
Atualmente, a pós em Entomologia tem 89 alunos - 34 de mestrado e 55 de doutorado. "Todos os nossos estudantes têm bolsa. Também temos vários estudantes estrangeiros, principalmente da América Latina. Já tivemos inclusive estudantes africanos. O reflexo da nossa qualidade está no fato de que somos pioneiros na área agrária. Hoje, de 40% a 50% dos docentes em Entomologia do Brasil passaram por aqui, o que faz a Esalq ser reconhecida na formação de pesquisadores", afirma. Além da Escola de Agronomia e do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) elenca cursos com nota máxima pela Capes.
Em Ciências de plantas e animais, segunda área em que o Brasil mais produz publicações acadêmicas - é o quinto colocado no mundo, com 6,04% da produção -, a UFV também recebeu nota 7, segundo o coordenador do programa de pós-graduação em Zootecnia, Odilon Gomes Pereira. No caso da pós em Zootecnia, desde que o programa foi criado, sempre recebeu nota máxima. O mestrado foi o primeiro criado no Brasil. Com 50 anos de curso, já formou em torno de 1,5 mil mestres e doutores. Atualmente, temos 170 estudantes, sendo dois terços de doutorado", explica o coordenador.
Segundo dados do Institute for Scientific Information, Ciências Sociais está em terceiro lugar na produção científica brasileira. A área abrange cursos como Economia, Comunicação, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Administração, Turismo e Serviço Social, onde se destacam os cursos e alunos da pós da UFRJ. a grande maioria com bolsa de estudos e mantendo características similares à USP e UFV no seu corpo docente e discente. O ranking indica que, no mundo, o Brasil é responsável por 2,44% das publicações na área, ocupando a oitava colocação. Por isto é apontado pela Capes como destaque internacional nos processos de avaliação."

Nenhum comentário:

Postar um comentário