segunda-feira, 29 de abril de 2013

MUITO SE AVISOU SOBRE A BESTEIRA DO GOVERNO NO CAMPO EDUCACIONAL

Para os meus seguidores e leitores entenderem o assunto em causa, vou transcrever matéria de primeira página do jornal A FOLHA DE SÃO PAULO de domingo próximo passado - 28.04.2013:
 
"COTISTAS TÊM PIOR RESULTADO ENTRE UNIVERSITÁRIOS
 
Estudos acadêmicos recentes mostram que alunos de graduação beneficiados por programas de ações afirmativas, como COTAS E BÔNUS, têm apresentado desempenho inferior ao dos outros estudantes nas universidades públicas brasileiras, informa ÉRICA FRAGA. As pesquisas revelam ainda que a disparidade de notas perdura até o fim dos cursos e costuma ser maior em carreiras exatas. Para Fábio Waltenberg, coordenador de estudo da Universidade Federal Fluminense, as diferenças são "razoáveis", mas também não chegam a ser "catastróficas" apesar de todas as evidências significativas dos números estatísticos (descritos em seguida na matéria, deixando claro ser esta palavra deste coordenador uma tática de "tampar o sol com a peneira")."

 
Cansamos de opinar aqui, em artigos de jornal (nossa antiga coluna: no jornal já extinto O Popular de Teresópolis e matérias para O Diário de Teresópolis) e na mídia local (Rádio e TV), que esta decisão de cotas em número próximo de 50% no ingresso nas universidades para fins de compensar a exclusão sócio econômica, era tanto incorreto no sentido da formação mais qualitativa naturalmente selecionada pela regra do mérito, como seria discriminatória a ponto de provocar o racismo em vez de evita-lo ou ser antagônico a ele.
Nosso país precisa muito da formação superior em bom nível para poder aspirar uma posição de destaque entre os países emergentes, ao menos diminuir a grande distância do nosso PIB para o da China. Agora, os legisladores e governantes vão ter, em função dos dados incontestáveis desta pesquisa publicada em órgão de destaque da nossa imprensa escrita, que rever suas decisões e deixar as pressões demagógicas e populistas de lado pois as evidências agora falam mais alto que as muitas vozes que fizeram coro comigo tempos atrás.

Não temos muitas esperanças a este respeito considerando a época próxima de eleições o que aumenta em muito a necessidade altruísta daquelas autoridades em colocar em primeiro lugar o interesse do país que, em última instância, é o de toda a sociedade. Fato este que não deveria ser tão difícil, afinal todos eles, Congresso e Palácio do Planalto, estão por lá para este dever precípuo. Ou não???  
 

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