Já fiz um comentário sobre uma crônica do jornalista
Hélio Schwartsman da FOLHA DE SÃO PAULO, respeitando suas opções e origens
(judeu e ateu), conforme pode ser lido em postagem recente abaixo. Agora vou
fazer a mesma coisa e da mesma forma com outro cronista do mesmo jornal, o
conhecido médico Dr. Drauzio Varella que no sábado próximo passado escreveu
sobre INTOLERÂNCIA RELIGIOSA.
Ele começa, depois de dizer que é ateu, com este
parágrafo: “A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser
ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem
necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão
poucos que parecem extraterrestres”.
Muitos como eu que não são nem ateus nem agnósticos
(acredito que o Doutor saiba a diferença entre estes dois tipos, caso contrário
veja no meu comentário mencionado ao seu colega cronista que colocou bem a
diferença, dando-me a oportunidade apenas de realça-la e nomeá-la), não seguem
religião alguma, muito menos crê em algum fenômeno transcendental, ou, ainda,
numa energia desconhecida. Como sempre digo em meu Blog sou um cristão que não
gosta nem compactua com religião, pois para nós ser cristão é um estilo de vida
com fé, amor e princípios. E esta fé se relaciona com uma crença, é claro, mas racional e exclusivamente
na existência de uma pessoa Criadora e Pai que nos passou os princípios do amor
verdadeiro que não dependem de milagres como tem sido apregoado. Desta forma não seguimos rituais ou doutrinas
de homens que buscam como você disse “teorias explicativas”. Quanto ao fato de
sermos minorias não significa que sejamos “extraterrestres”, pois nascemos e vivemos
aqui com um propósito existencial.
Aprendemos também com o Criador, meu caro doutor, que a
morte é uma intrusa que se estabeleceu na humanidade logo no seu início, mas o
Pai enviou seu filho unigênito Jesus Cristo, sobre o qual existem testemunhos,
documentos e pesquisas arqueológicas sobre seu nascimento, vida, morte e
ressurreição que, conforme o grande objetivo da sua vinda, derrotou e cancelou
a morte. Por isto não mais a tememos e da forma como o Pai inspirou e revelou
nos registros bíblicos, quando esgotar nossa vida aqui, vamos ganhar novo corpo
incorruptível e imortal para vivermos na morada celestial. Isto é “um caso
único entre os seres vivos” como você diz, porque somos a obra prima do Criador
cuja capacidade racional e o maravilhoso funcionamento integrado das partes ou
órgãos do corpo humano que você bem conhece nenhum outro ser vivo possui no conjunto.
Quando você diz, caro Dr. Drauzio, que “não se trata de
opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue”,
acredito que você está se caracterizando como agnóstico, conforme citado no
terceiro parágrafo. Saiba, porém, que todo ser humano possui capacidade de
crer, de desenvolver a fé espiritual que o agnóstico rejeita por não poder
provar nem que sim nem que não. O segredo para isto é muito individual, ninguém
passa sua fé para outra pessoa – como alguns rotulam de converter um incrédulo.
É preciso uma demonstração de disposição da própria pessoa para que o Espírito
Santo faça despertar esta fé de forma extremamente pessoal.
Como não gostamos de publicar postagens muito grandes,
vamos ficar por aqui, aguardando o interesse dos leitores, seguidores e do
próprio Dr. Drauzio, pois vou comunicá-lo sobre este
meu comentário. E adianto que, se houver interesse, na próxima postagem vou responder de forma bem
clara, que pode ser respeitosa sem deixar de ser verdadeira, a estas perguntas
que o nosso cronista faz em seguida no seu longo artigo:
- Que sentido tem para um protestante a reverência que o
hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada?
- Ou a oração do muçulmano voltado para Meca?- Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande?
- Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?
é uma otima hitória e eu concordo com o vc falou
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