quarta-feira, 30 de junho de 2010

PANQUECAS


Um garotinho, no auge de seus 6 anos de idade, levantou-se mais cedo em uma manhã de domingo disposto a preparar uma boa surpresa para seu pai.
Queria fazer panquecas para o café da manhã. Ele pegou uma tigela e uma colher, puxou uma cadeira, abriu o armário e pegou a pesada lata de farinha. Acabou derramando toda a farinha pelo chão.
Com as mãos, ele recolheu um pouco de farinha e jogou na tigela, misturando 1 xícara de leite e acrescentou um pouco de açúcar, enquanto deixava no chão um rastro de todos os seus passos e tinha também algumas pegadas do seu gatinho.
Aquele menino estava, então, coberto de farinha e frustrado. Ele queria preparar uma boa surpresa para seus pais, mas estava estragando tudo.
Ele não sabia o que fazer em seguida; se colocar tudo no forno ou no fogão. Não sabia, também, como fazer o fogão funcionar.
De repente ele viu o gatinho lambendo a tigela com a mistura e o expulsou da cozinha, mas acabou derrubando uma bandeja de ovos ao chão. Freneticamente tentou limpar aquela monumental bagunça, mas escorregou nos ovos, deixando lambuzado o seu pijama.
Foi aí que ele viu seu pai parado à porta da cozinha.
Assustado, o menino arregalou os olhos. Tudo que ele tinha querido fazer era preparar uma boa surpresa, mas o que ele conseguiu mesmo foi uma terrível bagunça. Ele estava certo de levar uma tremenda bronca, talvez até mesmo uma surra.
Mas seu pai apenas o olhava. Então, atravessando cuidadosamente aquela bagunça, ele apanhou o filho, o abraçou e o acariciou, sujando também o próprio pijama.
Todo este exemplo de uma situação prática do nosso dia a dia serve para nos lembrar que é assim que somos tratados por Deus. Algumas vezes tentamos fazer algo de bom, mas erramos em algum ponto e provocamos uma tremenda bagunça.
Nossos relacionamentos são arranhados ao menos um pouco, ou até insultamos um amigo sem medir conseqüências, ou não executamos nosso trabalho conforme deveríamos, ou, ainda, não cuidamos direito de nossa saúde.
Às vezes choramos por tudo o que de errado fizemos. É quando Deus nos apanha no colo e nos ama e nos perdoa, apesar de nossas bagunças.
Mas só porque não queremos fazer confusão, não podemos deixar de tentar fazer panquecas para Deus e para os outros. Ele sabe que nossas iniciativas não passam de fracas tentativas em função da nossa fragilidade humana, mas as deseja e as leva em consideração.
Aprendendo estas simples lições vamos aprimorando nosso relacionamento com Deus e com nosso próximo, fazendo esforço para que sejam nossos amigos. Porque os verdadeiros amigos são como anjos que nos levantam quando nossas "asas têm problemas", nos lembrando como voltar a voar e melhorar nossa vida por aqui, sempre na esperança de poder concluir nossos bons planos ou missões com a segurança de uma criança que sabe que seu Pai está sempre por perto para nos abraçar ou nos dar sua poderosa mão...

sábado, 19 de junho de 2010

Mais uma das estórias da FAMÍLIA SENTIMENTOS

No início do nosso Blog - outubro/novembro 2.009 - postamos/publicamos uma série de estórias da interessante FAMÍLIA SENTIMENTOS. Paramos no quinto capítulo. Voltamos agora a mais uma atuação desta turma pitoresca e abençoada que seria a FAMÍLIA SENTIMENTOS VI:   

Um dia, a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR saíram pelo mundo para ajudar os aflitos. Existia entre elas uma competição sadia sobre quem das três seria capaz de realizar o melhor trabalho, conforme a parte boa das características da FAMÍLIA SENTIMENTOS herdadas do Pai Celestial.
A beira da estrada da vida encontraram um homem pobre que sofria com uma doença que o deixou paralítico desde nascença. Mendigava às almas caridosas a fim de sobreviver. Diante daquela situação, a FÉ tomou a frente da Esperança e do Amor para resolver o caso. Disse:
Esperem aqui, vou realizar minha obra na vida daquele infeliz e tirá-lo daquela situação.
A FÉ trouxe ao homem a palavra de Deus e assim ela foi reproduzida no coração dele. Imediatamente aquele homem se rebelou contra aquela situação e usou a FÉ que tinha no coração para determinar sua cura e, no momento em que orava, seus ossos e juntas tornaram-se firmes.
Finalmente ficou de pé e saltou de alegria. Não precisava ficar mais a beira da estrada para mendigar e muito menos padecer todas as dores de antes.
Passadas algumas horas, o homem não tinha para onde ir. Nem casa, nem profissão, que lhe desse condições de se estabelecer na vida.
Neste momento a ESPERANÇA sentiu que era chegada a sua vez de trabalhar. Ela o levou para o alto da montanha e fez com que ele visse os férteis campos da terra. Desta maneira, foi mudando o seu coração e o homem entendeu que podia prosperar.
Movido pela força da ESPERANÇA, ele se pôs a caminho. Logo conseguiu um emprego, em uma fazenda próxima, e rapidamente aprendeu a cultivar a terra. Em pouco tempo, tinha juntado o suficiente para comprar seu próprio campo.
Com FÉ e ESPERANÇA, renovava suas forças a cada dia, e em poucos anos expandiu grandemente seus negócios. Suas colheitas eram exportadas em navio, alcançando portos de todo o mundo.
Ele tinha muitos empregados e se tornou um dos homens mais ricos da terra. A FÉ e a ESPERANÇA estavam satisfeitas com o maravilhoso trabalho que haviam produzido na vida daquele homem.
Então disseram ao Amor:
- Não te preocupes em realizar tua obra. Vês, que juntas, mudamos completamente a vida deste homem, fazendo-o forte e próspero. Assim, o Amor partiu em busca de alguém a quem pudesse ajudar.
Enquanto isto, o império daquele homem se expandia por todo o lado, de forma que eram tantas as suas casas e propriedades que muitas delas nem sequer conhecia. Viajou o mundo inteiro e nada mais havia que o surpreendesse. Mas com o passar do tempo o homem foi ficando triste e enfastiado, pensando:
- Tenho tudo que um homem possa desejar, mas ainda me sinto vazio.
A FÉ e a ESPERANÇA conversavam o que podiam fazer para torná-lo forte como antes? Ele agora não precisava do milagre da cura nem da Esperança para crer no sucesso do seu futuro, pois era muito rico.
Então as duas foram correndo em busca do AMOR para lhe pedir ajuda.
O AMOR voltou com elas e realizou sua obra no coração daquele homem.Ao sentir AMOR, ele passou a entender Deus e a sua mais extraordinária obra. Surgiu a necessidade de ajudar outros com os mesmos problemas que os anteriores seus.
A FÉ e a ESPERANÇA entenderam que embora suas obras tivessem sido de grandeza extraordinária, com o passar do tempo, sem AMOR, tudo perdia o sentido.
A FÉ é rápida e convicta, a ESPERANÇA perseverante por muito tempo, mas o AMOR, ESTE NÃO ACABA NUNCA, pois é o único dom espiritual que presiraremos levar para o Reino de Deus na vida eterna prometida.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

ATENDIMENTO ELETRÔNICO NO CÉU

Como seria se Deus tivesse um serviço eletrônico? Temos sido obrigados a aprender a conviver com atendimentos eletrônicos em quase todos os segmentos atuais como uma parte vital da vida moderna. E se lá no céu fosse adotado este modelo de procedimento facilitador do mundo moderno para o atendimento de nossas orações. Seria algo desta forma:
- Obrigado por ligar para a Casa de meu Pai. Para sua segurança esta ligação será gravada.
Em seguida poderia haver a célebre desculpa:
- Todos os anjos estão ocupados atendendo outros usuários agora. Por favor, aguarde um momento! Sua ligação será atendida em poucos minutos. Enquanto isto ouça o rei Davi cantando um de seus salmos.

Ainda poderíamos ter aquelas maneiras típicas usadas para condicionar o atendimento, relacionando suas orações com as seguintes hipóteses:
- Se você deseja falar com Gabriel, disque 1; Se deseja falar com Miguel, disque 2; Para outras opções de anjos, disque 3; Para descobrir se alguma pessoa amada foi aceita no céu após sua morte, por favor, digite o número de registro do seguro social dela aí na terra; Para efetuar reservas na Casa de meu Pai, digite J-O-A-O e, em seguida, 3-1-6; Para obter respostas do tipo, a idade da terra, como Deus criou o homem, onde está a arca de Noé, por favor, espere até você chegar aqui e ser atendido pessoalmente.
Agora nossos computadores estão informando que você extrapolou a sua cota de ligações para hoje. Por favor, tente amanhã novamente.
Nosso horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira de 09h00min às 20h00min (sábado e domingo são dias de descanso e manutenção espiritual de todo o serviço).

Voltando a realidade objetiva, mas sem automatização, queremos concluir agradecendo ao nosso Deus e Senhor por estar com Seus ouvidos inclinados permanentemente para ouvir nossas orações, conforme prometeu em Jeremias 29.12,13:
"Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-ei e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração".

Prof. Angelo M. Moreira da Rocha (adaptado com alterações do texto do Pr. Purim)

sábado, 5 de junho de 2010

MAIS UMA HOMENAGEM REGISTRADA EM FOTO

Criou uma bela FARMÁCIA NATURAL e, apesar de ser a Dra. em Farmácia mais importante e prestigiada da cidade, nos deixou cedo. Mas vemos nas fotos menores da composição que a empresa permanece mantendo o  seu nome e o retrato na parede junto com a matriarca da família que está firme em plena saúde. Os atuais responsáveis da empresa fazem juz a ilustre fundadora e o irmão "chará", conosco na foto maior dos tempos dos programas de Rádio, carrega em seu corpo uma lembrança muito importante da querida irmã. Deus os abençoe e os ajude a "tocar o barco"...
  

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PORQUE OS PAÍSES SÃO DIFERENTES?

Investigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade.
Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres. Por outro lado, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Islândia (independente em 1965), que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos (a Islândia de hoje era só território herdado dos vikings, disputado por Dinamarca e Finlândia), hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos tampouco está nos recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano (único período de estações temperadas, menos frias). Não obstante isto produz laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa.
Tanto a raça como a cor da pele tampouco são importantes. Imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Afinal: Onde está, então, a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas (não confunda com altitude senão a Bolívia e outros não seriam pobres), moldada no decorrer dos anos pela educação e pela cultura. Ao analisar a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constata-se que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

1. A ética, como princípio básico.
2. A integridade.
3. A responsabilidade.
4. O respeito às leis.
5. O respeito pelos direitos dos demais cidadãos.
6. O amor pelas pessoas e pelo trabalho.
7. O esforço para economizar e investir.
8. O desejo de superar.
9. A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses nove princípios básicos em sua vida diária. Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque nos falta atitude, nos falta vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

SOMOS ASSIM POR QUERER TOMAR VANTAGEM SOBRE TUDO e TODOS;
SOMOS ASSIM POR VER ALGO QUE ESTÁ MAL E DIZER: “DEIXA COMO ESTÁ, NÃO TEM GEITO MESMO”.
DEVEMOS TER ATITUDES E MEMÓRIA VIVA, SÓ ASSIM MUDAREMOS O BRASIL DE HOJE, NA ESPERANÇA VERDADEIRA E NÃO DEMAGÓGICA DE SER UM PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO. DE ENTENDER QUE A FALTA DE PRINCÍPIOS É A RAIZ DA MISÉRIA.

Isto sem deixar de lembrar que:
- Os pensamentos geram atitudes.
- Atitudes geram hábitos.
- Hábitos geram um estilo de vida.
- Estilo de vida é o reflexo do caráter.
- O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa e acredita, o que forma sua moral e sua fé.
- Quem está no governo são nossos representantes, por isto, não pensam diferente.
- Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos.

Prof. Angelo M. Moreira da Rocha – adaptado de texto do quase "chará" Jorcelangelo L. Conti